Amor não é para os fracos
Muitas vezes, queremos viver um grande amor, mas insistimos em trazer para o presente as sombras de um passado que já deveria ter ficado para trás.
Traumas, mágoas e decepções se tornam a lente pela qual enxergamos cada novo relacionamento.
E o resultado?
Projetamos antigas dores em novas histórias.
Quantas vezes você já se pegou desconfiando de alguém por algo que nem aconteceu?
Um gesto, uma palavra ou até mesmo um silêncio pode se transformar em um gatilho que te leva de volta a memórias dolorosas.
Isso não é justo… nem para você, nem para quem está tentando construir algo ao seu lado, entende?
O problema é que enquanto não abrimos o coração para o novo, o que leva ele é sempre o que é antigo.
Medo, insegurança e a necessidade de se proteger criam barreiras invisíveis, mas poderosas.
Você quer amar… mas não consegue confiar.
Você quer se entregar… mas algo dentro de você insiste em recuar.
E aqui está o grande aprendizado: o único jeito de romper com isso é permitir que outras pessoas acessem seu mundo interior.
Mas calma, não estou falando de confiar cegamente ou ignorar sinais de alerta.
Estou falando de dar espaço para que o presente mostre que pode ser diferente.
Se você deseja viver algo novo, precisa parar de reagir ao passado.
O que aconteceu antes não precisa definir o que virá a seguir.
Mas isso exige vulnerabilidade.
E é justamente aqui que muita gente desiste.
Entregar o coração parece arriscado demais…
Mas você já parou para pensar no risco de não se entregar?
De passar a vida com medo, deixando oportunidades reais escaparem por causa de fantasmas que só existem na sua mente?
O amor exige coragem.
Não se trata de apagar o passado.
Mas usá-lo como lição, e não como corrente.
Permita-se acreditar que o próximo passo pode ser diferente.
Abra seu coração para novas referências.
Porque se você não der esse salto de fé, continuará preso a um ciclo que nunca muda.
E se eu pudesse te dizer apenas uma coisa hoje é… dê um salto de fé.
Enquanto não abrimos nosso coração para o novo, o que o comanda são as referências antigas.
Pense nisso.